A nova regulamentação do PAT não inaugura nada. Só oficializa um movimento que o mercado já vinha fazendo: tratar benefício como estratégia de valor — e não como mecanismo que trava seu uso.
Nos últimos anos, o benefício corporativo passou a orbitar a experiência do colaborador. A nova regulamentação do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) é mais um capítulo dessa mudança — não o ponto de partida. Chega para reconhecer o óbvio que o mercado já estava vivendo: benefício não pode ser instrumento que distorce poder de compra e embaralha o papel de quem financia vs. o de quem utiliza.
A primeira fase do benefício no Brasil era fechamento — PAT nasce nesse contexto
Quando o PAT foi criado, o modelo era o da “inovação fiscal disfarçada de benefício”. Era um arranjo que concentrava poder, desincentivava competição e criava rigidez. A pessoa precisava se adaptar ao sistema — não o contrário. Resultado: benefício caro, engessado e pouco aderente ao que realmente fazia diferença na vida do colaborador.
O mercado reagiu antes da lei e reposicionou o benefício como experiência
Quando as empresas passaram a olhar benefício como mecanismo de percepção de vantagem real, a conversa mudou. Sai “cadastro de fornecedor” e entra “como isso faz sentido para quem usa”. O mercado foi aprendendo na prática que consumo é contexto. E contexto é móvel.
Biz atuou sobre esse ponto: estruturando benefício como estratégia, não como meio de pagamento — unindo liberdade de uso com governança para quem financia.
É esse movimento — já vivo — que agora vira norma no PAT.
PAT reconhece o que o mercado já sabia: benefício é alavanca de valor, não linha de custo
E é por isso que a regulamentação do PAT importa: tira ambiguidade, fortalece o poder de compra real do trabalhador, facilita compliance e deixa o mercado mais competitivo — beneficiando colaborador e empresa. O ponto é respeitar a ordem dos fatos: a norma não inaugura um novo ciclo. Ela formaliza uma evolução que já estava acontecendo.
O Brasil entra em um novo ciclo mais racional
A discussão de benefício finalmente sai do binário “trava para controlar custo” vs. “libera tudo porque é moderno” e entra numa lógica adulta: flexibilidade com responsabilidade orçamentária; protagonismo do colaborador com soberania de quem financia; tecnologia que reduz fricção sem perder controle.
É nesse ciclo — mais racional, mais transparente, mais focado em efeito concreto — que o PAT se pluga.
E é exatamente esse capítulo que a Biz vem construindo há anos.