O novo decreto do PAT marca a maior modernização do vale-alimentação desde sua criação. A proposta do governo é clara: abrir o mercado, reduzir distorções e colocar o benefício mais perto da vida real de quem usa. Mas o que realmente mudou no PAT 2025 no dia a dia de empresas, trabalhadores e estabelecimentos? Neste guia, você vai entender as 5 principais mudanças do PAT 2025, sem juridiquês, com impactos práticos para RH, comércio e colaboradores.
1. Interoperabilidade no PAT: cartões finalmente conversam entre si
Esta é a mudança estrutural do PAT 2025. Antes, cada operadora funcionava em uma espécie de “ecossistema fechado”: o cartão só era aceito onde aquela bandeira decidia credenciar. Isso criava barreiras, limitava a escolha e dava às grandes operadoras um poder enorme sobre toda a cadeia.
Com PAT 2025, o modelo muda para interoperabilidade plena:
- Todas as bandeiras precisam operar com os mesmos padrões técnicos;
- Os adquirentes (as maquininhas) devem aceitar múltiplos emissores;
- Estabelecimentos não podem mais ficar “presos” a acordos restritivos.
Na prática, isso significa menos fricção e mais liberdade — tanto para quem usa quanto para quem recebe.
2. Transparência de taxas: redução de custos para estabelecimentos
O novo decreto do PAT mira diretamente uma dor antiga: as taxas cobradas dos estabelecimentos, que chegaram a ultrapassar 10% em alguns casos.
Com as novas regras do PAT 2025:
- As operadoras precisam explicitar todas as cobranças;
- Práticas que distorcem o benefício passam a ser restringidas;
- Restaurantes e mercados passam a ter mais previsibilidade financeira.
Isso cria um ambiente mais saudável e competitivo. E esse ponto é essencial para a modernização do ecossistema como um todo.
Leia também: Novo Decreto do PAT 2025: Interoperabilidade e Mudanças no Vale-Alimentação
3. Prazos de repasse: dinheiro chega mais rápido ao comércio
Quem trabalha no comércio sabe: o fluxo de caixa é o que decide se um negócio respira. Por isso, uma mudança relevante é a redução dos prazos de repasse do PAT — agora, o dinheiro das compras feitas com vale-alimentação precisa chegar mais rapidamente aos estabelecimentos.
Com isso:
- Restaurantes têm mais fôlego para operar;
- Pequenos mercados deixam de operar “no fiado involuntário”;
- A cadeia ganha eficiência sem custo adicional para o trabalhador.
4. Vale-alimentação continua exclusivo para alimentos
O decreto do PAT 2025 reafirma que o vale-alimentação deve ser utilizado exclusivamente para a compra de alimentos. Embora o ambiente fique mais aberto, a finalidade permanece intacta: garantir a segurança alimentar do trabalhador.
Essa solução equilibra flexibilidade tecnológica com preservação da política pública original.
5. Mercado de multibenefícios: nova era de competição
Com o PAT 2025 mais aberto, o setor deixa para trás o modelo engessado que marcou a última década. Agora, bandeiras, emissores e adquirentes competem em critérios reais:
- Inovação em produtos e serviços;
- Experiência de uso para colaboradores;
- Facilidade de gestão para RH;
- Capacidade de ajustar benefícios ao longo do tempo.
Este novo cenário favorece plataformas de gestão que já operam com lógica multibandeira e flexível — permitindo que empresas configurem, redistribuam e acompanhem benefícios de forma integrada, sem depender de um único fornecedor.
Plataformas como a Biz, por exemplo, já vinham operando nessa direção nos últimos anos, e o PAT 2025 consolida esse tipo de abordagem como padrão de mercado.
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